O Ministério da Saúde, em conjunto com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, anunciou um cronograma para a unificação do Cartão Nacional de Saúde (CNS) com o Cadastro de Pessoa Física (CPF). A medida tem como objetivo simplificar o acesso aos serviços de saúde, reduzir a burocracia e fortalecer a identidade digital dos cidadãos brasileiros.
Com a mudança, o CPF passará a ser o número de identificação principal no Sistema Único de Saúde (SUS), substituindo gradualmente o antigo número do Cartão SUS. O processo faz parte de uma “higienização” na base de dados do SUS (CadSUS) que já inativou milhões de registros inconsistentes ou duplicados. A previsão é que a base de cadastros se alinhe ao total de CPFs ativos na Receita Federal até abril de 2026.
Uma das principais vantagens da unificação é a integração de dados, que permitirá aos profissionais de saúde e gestores acessarem de forma mais eficiente o histórico de vacinação, medicamentos e outros dados do paciente.
Para garantir que ninguém fique sem atendimento, o Ministério da Saúde informou que os pacientes que ainda não possuem CPF continuarão a ser atendidos normalmente, com a criação de um cadastro temporário. Além disso, populações específicas, como indígenas, estrangeiros e ribeirinhos, continuarão a ser identificadas pelo Cadastro Nacional de Saúde. A iniciativa representa um passo decisivo para a modernização tecnológica do SUS, tornando o sistema mais eficiente e preparado para o futuro.
